sábado, 7 de novembro de 2009

Ao longo da vida apostas sempre na árvore que crescerá mais. Aquela que será mais e melhor sucedida. A que dará maiores frutos.
Descuras as outras. Aquelas que à priori esmorecem. Estão meses sem florir, anos sem dar fruto.
Esqueces as tais que embora frágeis se vão fortalecendo. Demora. Dão frutos. Pequenos, mas saborosíssimos.


As vezes é preciso não sonhar demais, não querer demais, não pensar demais. Sentir. Chega...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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You think you know But You have no idea
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terça-feira, 29 de setembro de 2009



Somos
Cafés, bares e afins
Mobília, paredes e alicerces
Somos
D'onde passamos horas a fio
Fazemos
Tudo e nada
Falamos
De tudo e nada

Conversas à volta do vinho
Prolongam o Verão
Esse que por agora
Tem outro sabor

Sabe Bem
Tudo em ti
Em nós
Sabe Bem
Nós é que não sabemos

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quando somos miúdos todos nos dizem que há-de chegar o dia em que vamos fazer diferente, ser diferente, pensar diferente. E quando te apercebes já passou o dia: já fazes diferente, és diferente e pensas diferente. Cresces e vais passando inevitavelmente por todas as fases humanas. Nem sempre te apercebes da nova fase. Melhor ainda, é dificil encontrar alguém que alguma vez se tenha apercebido daquele exacto momento da mudança.
Não eu não estou numa de dizer que cresci. Sou mais uma que não quero crescer nem nada do género. Até chegar o dia em que percebo que mudei e pronto até aceito.

Hoje não fiz diferente. Não fui diferente. Mas pensei diferente. A sensação foi estranha. Uma tal impotência que nunca tinha experimentado. Aquele sentimento de querer mudar o Ontem, o Hoje e o Amanhã. Mudar pensando.
Não cresci.

Acordei com o meu mundo a cair-me em cima.
Amadureci.


sexta-feira, 7 de agosto de 2009




Preciso
deitar a cabeça nas almofadas
esquecer aquilo que não lembro
teima não deixar dormir





quarta-feira, 5 de agosto de 2009




Sabes quando acordas pelo segundo dia consecutivo com aquela má disposição que teima não passar. Aquela vontade de não fazer nada. Limitas-te a sair da cama para o sofá a ver se consegues dormir alguma coisinha. Depois duma noite em claro a ouvir os vizinhos a acasalar e o irmão a ressonar. Nove e pouco da manhã e meto o primeiro filme na esperança de adormecer nos primeiros dois minutos. Esquece lá o sono. O filme até nem é nada de jeito. Sou viciada em televisão. É o vício que não me deixa fechar os olhos na esperança que pelo menos os últimos quinze minutos valham a pena. Eram quase cinco da tarde quando a sessão intensiva de cinema de merda valeu a pena. Estava mesmo a fechar os olhos. O único motivo que me levou a carregar no play foi o Josh Duhamel. Do filme só tenho a dizer que é bom para quem gosta de sonhar e chorar mesmo no fim quando o par romântico se junta. Para mim ela teria ficado melhor servida com o J. Mas lá apareceu o enfezadito que sabia quantos sorrisos ela tinha e levou a melhor.



"Do you know she has six smiles?
One when something really makes her laugh.
One when she's making plans.
One when she is laughing out of politeness.
One when she is uncomfortable.
One when she is making fun of herself.
And one when... she's talking about her friend
s."





terça-feira, 4 de agosto de 2009





"Não trates por prioridade quem te trata por opção"




vais pelo impulso. sem pensar. pensar é perda de tempo. digo-te. um dia tudo muda. até lá tenho tempo. é bom ouvir de quando em vez coisas como esta. até eu fico a pensar.
k

quinta-feira, 30 de julho de 2009





"Senti o seu perfume. Era o reflexo da mulher escondida atrás de um disfarce.
Em tudo a define. Inesquecível e insubstituível.
A sua voz entoa pelo espaço, estremece e perdura durante mais tempo.
Arrepio que se propaga para além do entendimento.
Não por ser mais forte, ou mais explosiva. Mas sim por ser decidida, confiante…e marcante.
Ela não sabe porque nos toca, porque fica, e porque nos fascina:
Pela energia e vivacidade. Pela conversa e pela falta da realidade.
Pela ambição e por trazer no sorriso o seu coração.
Pela clareza com que seus olhos falam, sem que ela profira um único som.
Pela melodia que toca quando simplesmente abre a boca.
Pelo jeito ameninado que não esquece, e se gosta de ter sempre ao lado.
Somente por estar, por cumprir, por sorrir, e nunca desistir.
Pelo dom da palavra, por nunca estar calada.
Decidi então dar conhecimento, que esse teu jeito característico, mais que específico e preparado, faz com que todos queiram estar a teu lado.
Porque a Ana quando quer, pára, é torna-se diferente.
Vê-se carente de afecto, ansiosa do desejo de alcançar o infinito, e traça o seu próprio destino.
E deixa de falar muito, e diz apenas uma frase, que marca pela reflexão ou apenas pela entoação, que rasga o lugar e o separa de todo o resto. Transcende o Universo.
O tempo pára para que certamente se pense um único instante…
Guarda em si, ouro que não mostra com facilidade, apesar de toda a entrega que possa fazer. Existe algo enigmático que fica por dizer.
E verdade seja dita, que nem sequer precisa.
Nem todos somos ricos, e que seria do mundo sem o equilíbrio que os pobres podem dar? Sobreviver a seleccionar.
Estar com a Ana é Viver…
Não parar, não esquecer, não morrer…
Cala-se todo o ruído sentido à sua volta.
Nítido o seu brilho, o seu perfume, o seu olhar.
O seu sorriso, o seu jeito…Livre de qualquer preconceito
Fica guardado na história. Gravado eternamente em memória.
Ana é mais do que ela pensa, é mais do que possas imaginar. Ana é, e será sempre, livre. Nada de pressões ou preocupações absurdas. Ana vive com a certeza que a intensidade é uma forma de vida, mas simplesmente não acredita em relações de conto de fadas. Realista e independente. Sobrevivente...
Observa o corpo de menina, admira-te com a mente de mulher... que gosta e se orgulha de Crescer."



O seu a seu dono. Deixaram-me este texto que soube-o depois neste blogue.
Longe ou perto. És sempre.





terça-feira, 21 de julho de 2009



Carregamos um ou dois carros e fazemos quilómetros até chegar aqui. Todos os anos é assim. Há anos que assim é. Temos sempre pressa de aqui chegar. Uns mais que outros. Somos sempre os mesmos. Mais uma cara nova ou outra. Somos muitos. É aqui que nos encontramos sempre os três. Desde miúdos. É engraçado ver como crescemos de ano para ano, apesar de nos vermos todas as semanas, estas são as nossas férias. Tudo muda, até nós. Mas as nossas brigas, as tretas, os jogos de cartas, as noites sem dormir a conversar, os pais que continuam a falar-nos como se tivessemos os tais 5 anos, são iguais. Temos 18, 20 e 22 anos. Estamos crescidos. Não o suficiente para não fazermos birras porque não queremos comer isto ou aquilo ou não nos apetece ir à praia de manhã (pq as manhãs são para recuperar as forças das noites infindáveis, há coisas que os adultos séniores não entendem). Amanhã vamos ser só dois e as férias já não vão ser as mesmas. É engraçado como estas amizades permanecem no tempo apesar dos amores e desamores, das paixões não correspondidas, dos amigos diferentes. Nós somos nós. Aqui nesta nossa Praia da Rocha. Não a esquecemos. Ela também não nos esquece. E os segredos que aqui ficam são sempre bons de recordar ano para ano.

sábado, 18 de julho de 2009



Os relógios flácidos, que se dobram sem se desfazerem. O tempo que persiste. As memórias que, ainda que pouco nítidas, nunca se perdem. A obsessão humana com o tempo e a memória. E ele, ali, no meio de tudo.
Num dia admiro. Noutro 'A Persistência da Memória' aflige.
Sinto o vazio. As palavras, qualquer uma delas, não fazem sentido. Estão vazias de tudo. Pequenas demais. Não chegam.
Ouço o silêncio. Retenho tudo. Espero que se cale sem ousar interromper. Respeito-o. E.
Vejo o nada. Pouco desse nada já é muito. Incomoda.
Fico. Na sombra do que não sinto, não escuto e não vejo. Distante, absorta do nada. Os relógios ainda que descaídos marcam o tempo. Esse que não quero sentir, ouvir nem ver.




domingo, 12 de julho de 2009

Tudo e apenas isso.


Gosto de quando em vez passar dias assim.
Quieta.
Sozinha.
Calada.
Abstraída de tudo e de nada.
Sentindo a falta de tudo e de nada.
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A estrada é esta que tu vês bem diante dos teus olhos.
Parece-te não ter fim, também a mim.
Mas nada é estanque o suficiente.
Pensa!


Se cada rolo contar uma história, um romance, uma paixão,
uma ideia, uma ida, já pensaste quantos já somas?
Eu? Eu faço colecção.



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sexta-feira, 10 de julho de 2009


A ideia era rumar à praia as 10 da manhã. Passar um fim-de-semana bom, entre amigos num sítio conhecido embora diferente. Pensámos nisso no café. Uns com vontade de sair da terrinha, apanhar sol e sentir o mar, outros com vontade de apenas não trabalhar. A vontade dessa aventura perdeu-se com as 'loirinhas'. Ficou esquecida com o Gatão acompanhado de biscoitinhos de cenoura, carne e legumes. Acordámos às duas da tarde, com a língua colada ao céu da boca. Adivinhámos um dia 'daqueles'. Estranhamente era de manhã e estava a passar o programa da Júlia Pinheiro.

Perdemos a praia. Ganhámos outros sóis.
É sempre assim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

São duas e dezanove minutos da manhã. Amanhã é dia de 'pica-boi'. Mas há coisas que me atormentam. Tantas delas sem sentido. Perco o sono. Reviro na cama vezes sem conta à procura de respostas para tudo e mais alguma coisa. É um defeito. Respetio. Percebo que cada um tem o seu papel em qualquer relação. Respeito exige-se quando não ultrapassamos os próprios limites. É triste quando os perdemos. Quando pensamos ser donos de toda e qualquer razão e os tais limites não nos chegam. Só aos outros. É nestas raras vezes que sinto pena. Hoje sei. É triste quando temos de ser e assumir papéis que não são nossos. São de outros que, donos do seu mundo, se perdem. Sem fronteiras. Ainda assim exigem.
Um Pai é sempre um Pai. Um amigo às vezes. Nunca um filho. Um filho é um filho. Um amigo talvez. Nunca um Pai. Quando o respeito é constante, a partilha existe. É comum. Desafortunados aqueles que não são respeitados pelo que são. São-no pela pena, receio, tristeza, desconforto.


Pensa-se que falta tanto. Tenho que chegue. Ainda eu peço tanto quando já tenho outro tanto.

terça-feira, 7 de julho de 2009





Se há coisa que me incomoda é ficar desarmada.
A casa já está arrumada.
Para quê passar o dedo?
O pó está lá. Eu sei.
O resto está no sítio certo.




Somos muito mais do que parecemos. Somos tudo aquilo que não se vê, que já não se sente. Mas somos. Eu sou.




Quem me leva os meus fantasmas?
De que serve ter o mapa
se o fim traçado pode não acontecer?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Por estes dias li isto.


''Na generalidade dos países democráticos, mentir é algo que põe fim à respeitabilidade de um político. Por cá, discute-se quem mentiu mais.''



O problema não é mentir. É mentir e ser apanhado. São milhões os que todos os dias procuram a mentira. Cidadãos comuns e jornalistas bons e da treta. Quem procura acha. E não são poucas. Não sejamos moralistas.

sábado, 4 de julho de 2009


Silêncio.
A porta é só o começo.
Silêncio
A voz cala.
Silêncio.
O sorriso perpetua.
Silêncio.
Tão mais seguro.


Sabê-lo ouvir é uma virtude. Saber senti-lo é outra.

sexta-feira, 3 de julho de 2009



O relógio não pára. O corpo parece não reagir à vontade de chegar a horas. A calçada estremece com o passo. Àquela hora da manhã tudo irrita. Até mesmo o 'toc-toc' dos saltos no passeio. Alheia a tudo sigo o caminho. E, ao virar da esquina, inesperadamente, dou de caras com a Maria Micaela. Os carros param para a ver e deixar passar. A 'menina' não olha a nada. Tal como eu, segue alheia ao Mundo. Pensei eu até chegar à porta do serviço. Ali, parada à minha espera estava a Mimi. Entrou pelo serviço dentro. Tudo é dela. O meu objectivo era chegar a horas ao serviço. O dela, vir comigo. Deitou-se aos meus pés feliz da vida. Também eu, envergonhada pela situação, me sentia assim. Nove e meia da manhã e já ganhei o dia. Ainda existem amigos fiéis.

quinta-feira, 25 de junho de 2009


'Uma nuvem não sabe por que é que se desloca numa determinada direcção e a determinada velocidade'

Não sei o porquê, mas vou porque sinto o impulso. Sei que devo ir. A razão escapa-me. Talvez um dia, quando me erguer suficientemente alto, consiga ver além do horizonte, que por agora é pequeno.




'Somos todos livres de fazermos o que quer que queiramos fazer - disse ele nessa noite. - Isso não é simples e limpo e claro? Não é uma excelente forma de governar um universo?
- Quase. Esqueceste-te de uma parte bastante importante - disse eu.
- Ah, sim?
- Somos todos livres de fazer o que quisermos fazer, desde que não magoemos ninguém - censurei eu brandamente. - Sei que querias dizer isso, mas deves dizer o que queres de facto dizer.'


Julgas que tudo fica dito no silêncio?
O silêncio que ouço é bem diferente daquele que te chega.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ai fodasse! que nada sai!

5h19m damanhã
cheguei a casa (DEPOIS DE NEM 100 METROS PERCORRIDOS QUE PARECERAM NÃO SEI QUANTOS QUILOMETROS, E ALGUNS 'ROUBOS'PELO MEIO, ISTO É, RAMOS DE FLORES E O CARALHO PA DIZER Á MÃE QUE É COMO UMA GARRAFA DE 'DONA ANTÓNIA', LEIA-SE VINHO DO PORTO) cheia de inspiração para escrever e a única coisa que
consigo é um 'estremamente espectacular!'
opah noite de são jonas é sempre assim, não se espera mais:beber café, ver as marchas, encontrar o pessoal amigo e rir rir muito=D
Sardinhas, vinho, personagens!

Adormece-se com a noite na cabeça,a inspiração (pouca) que ainda resta e a música que toca lá fora ''era uma vez a abelha maia!''

Fico com a sede do querer mais.
A cerveja que já pesa.
O sorriso que já dói.
Mas no fim a satisfação duma noite boa na terrinha.



(Eu disse que era hoje que ia postar!)
É sempre bom voltar.
Apesar das faltas.


Adenda: as poucas palavras que escrevi estavam repletas de erros gráficos e frásicos. Mesmo a escrever esta ultima frase tenho dificuldades. Jonas! Volta!

termino com um 'Puta que pariu o alcool'

ISTO É SÓ PUTAS E VINHO VERDE!

domingo, 7 de junho de 2009




Silvestre Fonseca.


Guitarrista. Professor. Contador de histórias. Reconhecido internacionalmente. Interessado em gente que o impressione, considera a amizade um valor extremamente importante e acredita que nos tornamos melhores se estreitarmos cumplicidades. ''Tenho todos os defeitos...assim...ganho a capacidade de me impressionar com os outros.'' Poucos são os que já dele ouviram falar. Sou-lhe com respeito, carinho e amizade.

Neste país cheio de mãos e luvas, onde há sempre alguém que se dá bem, vai-se rápido do oito ao oitenta. A desigualdade é muita. Perdem-se talentos que buscam alento noutras fronteiras. Mais um que já não é nosso. É do Mundo. Apesar da firmeza em dar de si ao país.

No vídeo, 'Lisboa à tarde', sua composição. Das minhas favoritas. É preciso ser um grande apreciador da vida para conseguir algo do género. Penso eu.




É assim, absorvendo vários ensinamentos, filosofias, culturas,
que vou aprendendo a viver melhor.
Descubro a cada dia que passa que todos os dias
surge algo de novo que é preciso reter.
Nada. Mesmo nada deve passar despercebido.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Aqui, sentada a absorver cada pedaço de ti, estava eu.





Talvez seja isto que me faz falta.
O que tu me dás.
A incerteza do amanhã. Esse já conhecia de cor.

Mas isso foi ontem.

quarta-feira, 27 de maio de 2009




Gosto. Do frenesi que trago dentro de mim. Sou eu no meu melhor. Um vulcão. Capaz de explodir a qualquer minuto. Estou em pânico. Sinto-me ferver. Não estou nem sou tão pouco mais ou menos meiga. Estou ao rubro. Sou uma tela de um qualquer pintor. Cheia de misturas de cores. Aturdidas. Estou assim. Confortável no meu desconcerto. Sinto-me fodida em todas as frentes. E apetece-me foder todas elas. Sou uma montanha russa de desespero. Gosto. De mim. Assim. Fora de mim. Gosto do reconforto da minha alma. E rio. Rio de mim. Do pensamento. Do sentimento. Da estupidez. Do desconcerto. Concertante. Ainda assim. Calma.



Isto. Sim. Sou eu. Como me conheço.
Desorientada. Revoltada.
Mesmo assim. Feliz.

segunda-feira, 25 de maio de 2009




Hoje li isto

"Não gosto de desilusões. Doem mil vezes mais que as traições."



Faz todo o sentido.
Grandes expectativas levam a grandes desilusões.
As traições perdoam-se.
Com as desilusões nada se faz.

domingo, 24 de maio de 2009

Entre toda a sorte e felicidade que se escrevem nas fitas li isto:
'cá estás a despedir-te da Coimbra dos estudantes, aqui estás para te despedires de tudo o que ela te deu, e sim, deu tanto. Foram grandes os passos pela academia do conhecimento e de crescimento enquanto pessoa. Lembro-me daquelas noites de boémia, das horas perdidas, dos passos gastos nas calçadas, dos jantares, dos brindes infindáveis, dos saudáveis excessos e das lições de companheirismo e de amizade... a nossa loucura, as discussões acaloradas e as promessas de amor. Lembro-me de cada sorriso e de cada lágrima... eu que sorri tantas vezes contigo. Sei que sabes de cor o orgulho que foi quando trajaste de negro pela primeira vez, assim como sabes de cor como foi festejar no Cortejo por cada flor de papel e por cada emoção tão presente. Ficam as fotografias, coladas num álbum de recordações... oh... mas tão aquém de ser uma simples colecção de retratos... E a perversão de tudo isto, é que somos mais ''uns'' que pertencemos ao álbum de recordações de Coimbra. No fundo só quem estuda em Coimbra sabe amá-la e conhece-la como ela merece, e não vamos chorar em silêncio por ela, vamos sim fazer com que ela se orgulhe de nós, para sempre.(...) Sê sempre assim, a Ana.'
Poucos são os que conseguem 'alinhavar' o pensamento com palavras. Nesta extensa escrita, tão curta comparada com estes três grandes anos de pura loucura e repletos de sentimento, encontrei palavras de Grande Amizade. Obrigada.

terça-feira, 19 de maio de 2009


"A vida humana não tem só um nascimento, só uma infância, é feita de vários renascimentos, de várias infâncias." Francesco Alberoni. Tantas vezes já pensei qualquer coisa do género. Cada etapa que finda. A cada passo que dou. Cada entrega que faço. Todo um reaprender. E. Terminado o projecto. Quando tudo regressa a zeros. Já nasci de novo. Um novo cenário. Novos cheiros. Novos físicos. Novos espaços.
Para tudo. Tenham Coragem. "virtude que exercita as nossas capacidades mais elevadas em situações difíceis, conservando a mente lúcida e o coração seguro". mais do mesmo. Custa encarar uma nova realidade. É preciso ultrapassar o medo. O receio. O 'vai correr mal'. Ter coragem para assumir uma nova posição. É preciso.
Eu. Incapaz. Impotente. Não quero nascer de novo. Bastam-me as infâncias que já somo. Penso eu.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

'Simpatiquices'

Estou deveras cansada deste Mundo florido que vivemos. Simpatiquices a mais. ‘Olá bom dia. Como está? Bem obrigada.’ E quem é que tem tomates para dizer que Não. 'Não está tudo bem. Você é feio como o caralho. Sequer me devia dirigir a palavra. Sequer sair a rua de tão feio. Vá ser simpático para outra. Eu não quero. Obrigada.'

Porquê tanta simpatia se depois as pessoas viram costas e comentam tudo de nós? Aquele burburinho que irrita qualquer santo. Ai! Piços para todos eles portanto.Devíamos andar na rua a mandar tudo pó caralho. Provavelmente quando esboçássemos um sorriso seria sincero. Honesto. Quente. Gostoso. Que se fodam todos. 'Piu piu piu puta que pariu' para todos. Hoje não me apetecia levantar. Tenho de ir trabalhar. E ainda por cima dizer bom dia. Ora! Mau dia para quem passar por mim.

terça-feira, 12 de maio de 2009

12 de Maio de 2009. Hoje decidi começar a escrever neste blogue que já existe desde 2007. Antes de começar a escrever aqui visitei outros. Li diariamente vários posts da comunidade porque queria perceber o que é um blogue para cada um. Encontrei textos bons e textos menos bons, vários tipos de escrita e de exposição de ideias. Entre diários e blogues de opinião, aqui está o meu. Não sei no que vai dar. Aprendi que escrever nem que sejam duas linhas é dar voz à nossa opinião, aos nossos pensamentos. Não sei para quem escrevo. Acima de tudo escrevo para mim. E se me perguntarem porque escrevo, escrevo porque sim, porque quero, porque gosto e me apetece. ''Escrevo porque posso''.