sexta-feira, 3 de julho de 2009



O relógio não pára. O corpo parece não reagir à vontade de chegar a horas. A calçada estremece com o passo. Àquela hora da manhã tudo irrita. Até mesmo o 'toc-toc' dos saltos no passeio. Alheia a tudo sigo o caminho. E, ao virar da esquina, inesperadamente, dou de caras com a Maria Micaela. Os carros param para a ver e deixar passar. A 'menina' não olha a nada. Tal como eu, segue alheia ao Mundo. Pensei eu até chegar à porta do serviço. Ali, parada à minha espera estava a Mimi. Entrou pelo serviço dentro. Tudo é dela. O meu objectivo era chegar a horas ao serviço. O dela, vir comigo. Deitou-se aos meus pés feliz da vida. Também eu, envergonhada pela situação, me sentia assim. Nove e meia da manhã e já ganhei o dia. Ainda existem amigos fiéis.

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