quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lembras? Aquela lágrima silenciosa que me escorreu quando me abraçaste. Lembras? O meu abraço forte em ti. Lembras? O silêncio que nos envolveu. E tu que ficaste aflito, receoso, ainda assim abraçado a mim. Lembras? Os sorrisos que se seguiram, os abraços e os beijos, os carinhos. Sussurei-te ao ouvido o tempo todo. Lembras?
Lembras mesmo? Eu não. Só recordo a minha impotência perante aquelas lágrimas que se seguiram à primeira que ficou no canto do olho. Ah!... Se me lembro. Todo aquele conforto que senti no teu abraço. Toda aquela sensação de bem-estar, de plenitude que me fizeste sentir. Eu, ali, despida de tudo, no desassossego do meu coração, esse que batia a mil. E tu, que me aconchegaste no teu colo daquela forma. Lembras?
Naquele momento todas as juras de amor, todas as palavras, todos os gestos, tudo, mas tudo mesmo, fez sentido.

Plenitude




Há qualquer coisa em ti que me fascina.
Sorte ou destino?
Coincidências?
Não existem.
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