quinta-feira, 8 de abril de 2010


'Diz-me o porquê dessa canção tão triste
que me diz não vir de ninguém
decerto alguma coisa tu pediste a essa voz
que tu não sabes de onde vem

diz-me o porquê dessa canção tão triste
me fazer sentir tão bem
decerto alguma coisa mais te disse a mesma voz
que tu não dizes a ninguém

eu sei que tudo ser em vão é triste
como é triste um homem morrer
pergunta à voz se essa canção existe
e se ela não souber ninguém mais vai saber

diz-me o porquê desta canção tão triste
te fazer sentir tão bem
decerto eu oiço a voz que tu ouviste
talvez tu saibas de onde vem...'

Manel Cruz




''É aquele abraço, onde digo muito sem dizer nada e ouço muito sem que ele diga uma só palavra.''



M

quarta-feira, 7 de abril de 2010


É demasiado difícil tomar a iniciativa de partilhar o que é nosso com alguém.
Mas até sabe bem.




É porque é assim! Ou tu me enganas ou sou eu que estou estúpida. Então desapareces sem quê nem porquê.Como é que és capaz de esquecer tudo, seres tão egoísta , desistir..Cobarde! És reflexo desta sociedade anormal de incapazes, de pessoas fáceis, de idiotas egoístas. Esqueceste os momentos, não os pesaste. As noites que passámos juntos, os sorrisos. Os almoços que eram jantares,não fazíamos nada o dia inteiro. As confissões que fizemos um ao outro, foram tantas.As palavras meigas que trocámos, os carinhos. As juras de amor, sem receio. Saber que nada, nada faz sentido. Para mim foi tanto..Para ti foi o quê? NÃO CONSIGO. Desta vez não consigo respeitar a tua vontade. Mas também não consigo, não sou capaz de fazer nada contra ela. Não quiseste sequer tentar ver o quanto vale a pena quando dois se gostam. Estou perdida...Desorientada... Sinto-me impotente... Quem me dera perceber tudo tão claramente quanto tu.. .Com essa frieza. Não consigo sossegar. Tento mentalizar-me que a desistente não fui eu. Mas até fui. Enfiei-me na cama. Esqueci o mundo. Fiquei no meu. À espera que qualquer coisa aconteça. Que percebas que às vezes é preciso parar e pensar, conversar...Banalizaste as palavras... Esqueceste o sentimento... Desiludiste-me... Que mágoa trago em mim...


Um dia digo-te o quanto gostei de ti...e isso não valeu de nada...


terça-feira, 6 de abril de 2010




Demasiado cobardes, demasiado fáceis

h