domingo, 24 de maio de 2009

Entre toda a sorte e felicidade que se escrevem nas fitas li isto:
'cá estás a despedir-te da Coimbra dos estudantes, aqui estás para te despedires de tudo o que ela te deu, e sim, deu tanto. Foram grandes os passos pela academia do conhecimento e de crescimento enquanto pessoa. Lembro-me daquelas noites de boémia, das horas perdidas, dos passos gastos nas calçadas, dos jantares, dos brindes infindáveis, dos saudáveis excessos e das lições de companheirismo e de amizade... a nossa loucura, as discussões acaloradas e as promessas de amor. Lembro-me de cada sorriso e de cada lágrima... eu que sorri tantas vezes contigo. Sei que sabes de cor o orgulho que foi quando trajaste de negro pela primeira vez, assim como sabes de cor como foi festejar no Cortejo por cada flor de papel e por cada emoção tão presente. Ficam as fotografias, coladas num álbum de recordações... oh... mas tão aquém de ser uma simples colecção de retratos... E a perversão de tudo isto, é que somos mais ''uns'' que pertencemos ao álbum de recordações de Coimbra. No fundo só quem estuda em Coimbra sabe amá-la e conhece-la como ela merece, e não vamos chorar em silêncio por ela, vamos sim fazer com que ela se orgulhe de nós, para sempre.(...) Sê sempre assim, a Ana.'
Poucos são os que conseguem 'alinhavar' o pensamento com palavras. Nesta extensa escrita, tão curta comparada com estes três grandes anos de pura loucura e repletos de sentimento, encontrei palavras de Grande Amizade. Obrigada.

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