quarta-feira, 27 de maio de 2009




Gosto. Do frenesi que trago dentro de mim. Sou eu no meu melhor. Um vulcão. Capaz de explodir a qualquer minuto. Estou em pânico. Sinto-me ferver. Não estou nem sou tão pouco mais ou menos meiga. Estou ao rubro. Sou uma tela de um qualquer pintor. Cheia de misturas de cores. Aturdidas. Estou assim. Confortável no meu desconcerto. Sinto-me fodida em todas as frentes. E apetece-me foder todas elas. Sou uma montanha russa de desespero. Gosto. De mim. Assim. Fora de mim. Gosto do reconforto da minha alma. E rio. Rio de mim. Do pensamento. Do sentimento. Da estupidez. Do desconcerto. Concertante. Ainda assim. Calma.



Isto. Sim. Sou eu. Como me conheço.
Desorientada. Revoltada.
Mesmo assim. Feliz.

3 comentários:

José Carlos Xabregas disse...

Bem, que turbilhão de ideias e sentimentos.

Luis Ramalho disse...

Escrita razuavel. Sentimentos confusos. Cabeça um pouco perdida. Não acha?

k disse...

Luis Ramalho,

Sentimentos confusos não. Talvez um turbilhão deles,o que pode deixar-nos um pouco perdidos, desviados do nosso caminho.