Somos Cafés, bares e afins Mobília, paredes e alicerces Somos D'onde passamos horas a fio Fazemos Tudo e nada Falamos De tudo e nada
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Esse que por agora
Tem outro sabor
Sabe Bem
Tudo em ti
Em nós
Sabe Bem
Nós é que não sabemos
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Quando somos miúdos todos nos dizem que há-de chegar o dia em que vamos fazer diferente, ser diferente, pensar diferente. E quando te apercebes já passou o dia: já fazes diferente, és diferente e pensas diferente. Cresces e vais passando inevitavelmente por todas as fases humanas. Nem sempre te apercebes da nova fase. Melhor ainda, é dificil encontrar alguém que alguma vez se tenha apercebido daquele exacto momento da mudança. Não eu não estou numa de dizer que cresci. Sou mais uma que não quero crescer nem nada do género. Até chegar o dia em que percebo que mudei e pronto até aceito.
Hoje não fiz diferente. Não fui diferente. Mas pensei diferente. A sensação foi estranha. Uma tal impotência que nunca tinha experimentado. Aquele sentimento de querer mudar o Ontem, o Hoje e o Amanhã. Mudar pensando. Não cresci. Acordei com o meu mundo a cair-me em cima. Amadureci.
“Do hebraico “hanna” significa graciosa. Predisposição da criança para se tornar muito segura, graças à sua boa organização mental. Consciente das responsabilidades, pode à primeira vista parecer um pouco fria. O seu coração pode ser quente, mas de forma selectiva. Prefere a solidão aos laços medíocres, a verdade às noções enganadoras. Privilegia as coisas duradouras que tendem a melhorar com o tempo, a paz interior, a sabedoria e a serenidade.
Do alemão “guerreiro”, Luísa é inibida com estranhos, mas quando existe confiança é bastante faladora e dada. É arisca e rebelde.”
Comecei assim. Hoje reflicto.
Se a nossa personalidade reflecte o nome que nos impõem, se assinasse qualquer outro nome seria diferente? A essência é sempre a mesma. O ‘estar’ adapta-se às circunstâncias. Tenho a minha graça. Todos temos uma. Defeitos e feitios constantes. Não sou rebelde. Sou doente da cabeça.